Programa de Treinamento em Epidemiologia de Campo de Cabo Verde dá início a sua 5ª turma

Teve início, no último dia 5, a 5a turma do Programa de Treinamento em Epidemiologia de Campo de Cabo Verde (EpiCV), na costa atlântica do continente Africano. A iniciativa visa aprimorar a capacidade local para a detecção e resposta a emergências em saúde pública, incluindo uma ênfase no fortalecimento contínuo das capacidades básicas dos profissionais que atuam na resposta de campo em situações de surtos e emergências no contexto do One Health.

A semana de abertura da 5ª turma do EpiCV contou com 16 alunos de 6 das 10 ilhas de Cabo Verde vindos de diversas formações. Foram ministradas aulas e oficinas com o objetivo de capacitar os profissionais para promover uma resposta eficiente às emergências de saúde pública e situações de surtos no país.

Entre as aulas ministradas na primeira semana do Programa estão, “Introdução ao FETP” ministrada pelo epidemiologista e sócio da ProEpi, Jonas Brant; “Vigilância em Saúde” ministrada pelo epidemiologista e conselheiro da ProEpi, Gilton Almada; “Sistema de Saúde de Cabo Verde” com o infectologista e médico de saúde pública Dr. Carlos Brito e “Coleta de Dados” com a epidemiologista e sócia da ProEpi Sarah Mendes e com o epidemiologista Gilton Almada.

“As aulas foram momentos de trocas de vivências, pois a turma é muito participativa. Foi um momento de ensinar e aprender.”

Gilton Almada, epidemiologista, conselheiro da ProEpi e consultor técnico da ProEpi em Cabo Verde.

Esta 5ª turma do Programa de Treinamento em Epidemiologia de Campo de Cabo Verde (EpiCV) conta com o apoio local do Instituto Nacional de Saúde Pública de Cabo Verde (INSP); com a liderança da epidemiologista e sócia da ProEpi, Sarah Mendes e com Gilton Almada, epidemiologista e apoio técnico da ProEpi em Cabo Verde.

Até o final de 2022 foram treinados aproximadamente 60 profissionais e 6 tutores nacionais de Cabo Verde. O EpiCV, iniciado em 2021, é fruto da construção conjunta com o Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP); da Organização Oeste Africana de Saúde (OOAS); da Organização Mundial de Saúde (OMS), da Associação Brasileira de Profissionais de Epidemiologia de Campo (ProEpi), do Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC Atlanta), da Rede Global de Programas de Treinamento em Epidemiologia de Campo (Tephinet) e entre outros parceiros.

Texto por Matheus Ponte

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