19 de outubro | Dia Nacional de Combate à Sífilis

Hoje é o dia nacional de combate à sífilis e à sífilis congênita. A data foi estabelecida por meio da Lei nº 13.430/2.017. Os objetivos são estimular a participação dos profissionais e gestores na conscientização da importância de diagnosticar e tratar adequadamente a sífilis na gestante durante o pré-natal, bem como conscientizar sobre a sífilis como doença sexualmente transmissível.

Sífilis, ou Lues, é uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum. É curável e exclusiva do ser humano, tendo como principal via de transmissão o contato sexual. Também pode ser transmitida para o feto durante a gestação, caso a mãe tenha sífilis não tratada ou tratada inadequadamente, no momento do parto (chamada de sífilis congênita) ou pela amamentação . Também pode ser transmitida pelo contato com sangue contaminado.

Sintomas:

Os sinais e sintomas da sífilis variam de acordo com os estágios da doença, que se dividem em:

  • Sífilis latente: não aparecem sinais ou sintomas.
  • Sífilis primária: ferida, podendo estar acompanhada de ínguas (gânglios linfáticos inchados e dolorosos) na virilha, geralmente única, no local de entrada da bactéria que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. 
  • Sífilis secundária:  manchas no corpo, febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.
  • Sífilis terciária: pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção. Os sinais são lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas. 
  • Sífilis congênita: é a infecção transmitida da mãe para o bebê e pode ocorrer em qualquer fase da gravidez. 

Tratamento

O tratamento é feito com antibióticos e deve ser acompanhado com exames clínicos e laboratoriais para avaliar a evolução da doença; parceiros devem receber tratamento simultaneamente.

Prevenção

O uso de preservativos (tanto femininos quanto masculinos) durante todas as relações sexuais.

Um estudo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) mostrou que nos últimos anos os números de casos da doença cresceram. O estudo apontou que, de 2010 a 2020, foram registrados no Brasil 783,4 mil casos. O aumento de casos pode ser esclarecido por um montante de fatores como: relações sexuais desprotegidas e múltiplas parcerias sexuais; pessoas infectadas que não aderem ao tratamento; tratamento não simultâneo dos parceiros; a falta da educação em saúde etc. Essas e outras razões tornam a data tão significativa.

Texto por Mayara Lopes

Referências

Agência Senado

Fiocruz

Acesse em: https://informe.ensp.fiocruz.br/

Ministério da Saúde

Acesse em:  https://bvsms.saude.gov.br/

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