Você sabe os 10 passos da investigação de surto?

As etapas da investigação de surto garantem que o trabalho será realizado com a maior eficácia possível, aumentando assim as chances de prevenção, minimizando possíveis danos e prevenindo surtos futuros.

Confira os 10 passos para a investigação de surtos

  1. A preparação para o trabalho de campo consiste em uma reunião prévia com todos os setores envolvidos, para definição dos papéis a serem desempenhados e definição de logística: meio de transporte, equipe, carga horária, biossegurança, materiais e equipamentos. 
  1. Confirmar a existência de um surto: requer a descrição de algumas características – se é endêmico, se é emergente e se houve alguma mudança no sistema de saúde (laboratório, vigilância e política); determinar número de casos esperados e comparar com os observados e calcular taxas.
  1. Verificar o diagnóstico: consiste em entrevistar médicos e pacientes, revisar anotações médicas, realizar contra-prova de amostras, caracterizar o quadro clínico com o objetivo de identificar possíveis diagnósticos inconclusivos ou equivocados e erros de laboratório. 
  1. Identificar e registrar casos serve para triar o maior número de casos suspeitos e excluir aqueles que não são casos com base na definição elaborada; verificar as características comuns e listar todos os casos. 
  1. Organizar os dados por pessoa, tempo e lugar visa identificar em quem são as ocorrências: sexo, idade, escolaridade, raça etc (pessoa), quando foram os primeiros sintomas, quando ocorreu e quanto tempo durou (tempo) e onde foram os casos: cidade, estado, bairro etc (lugar).
  1. Formular hipóteses aqui deve-se tentar explicar o problema: como ocorreu e qual a causa, levando em consideração os guias de investigação disponíveis 
  1. Testar as hipóteses consiste em observar os dados para demonstrar se os resultados obtidos estão associados ao evento ou se ocorreram ao acaso; aqui aceita-se ou rejeita-se a hipótese formulada. 
  1. Aperfeiçoar as hipóteses e/ou estudos adicionais – se houver associação estatística as hipóteses precisam ser aperfeiçoadas e, se não houver, novas hipóteses precisam ser formuladas. 
  1. Implementar e avaliar medidas de prevenção e controle – atuar na interação entre o hospedeiro e a exposição: vacinação, mudança de hábitos etc, além de controlar a procedência da infecção.
  2. Comunicar os resultados e apresentar as recomendações

Para saber mais, assista a aula da nossa sócia, Érika Rossetto, disponível aqui: YouTube. Ela aborda desde os aspectos mais gerais até os objetivos específicos da preparação para o trabalho de campo. No canal do YouTube da ProEpi há outras aulas disponíveis acerca do tema. Acesse!

Fonte

Rede CIEVS

Rede ProEpi

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